25.4.07

Separados no nascimento: Moreno X Boechat

Dou uns pitacos, no site do Digestivo Cultural, sobre a nova campanha de Bom Bril, que estréia dia 29 de abril. Vai ter Carlos Moreno imitando Charles Chaplin e contracenando com Nelson Ned e Pelé. O que mais me chamou atenção, porém, foi o Carlinhos Moreno. Ele tá igual ao Ricardo Boechat!

Lanche rápido, fácil, gostoso e cool

O namorado de uma amiga tem uma chácara deliciosa em Morretes, onde às vezes rolam uns almoços maravilhosos: a mãe do namorado dessa minha amiga cozinha super bem. Sempre que a gente vai lá, faz a festa. Sai bêbado e feliz da vida de tanta comida boa.

Em um desses almoços, tinha uma espécie de conserva de tomate no azeite. Perguntei a receita, mas como já tinha bebido um pouco, não lembro dos detalhes. Basicamente, era uma bacia de tomate em pedaços grandes e alho frito mergulhados em muito, mas muito azeite de oliva extra-virgem. Comemos com pão francês e foi simplesmente divino.

Dia desses, com dó de gastar um vidro inteiro de azeite, resolvi fazer a minha versão deste antepasto. Aí vai:

Imitação do antepasto de tomate da Mãe do Fernando

- tomate
- azeite de oliva extra-virgem
- alho granulado
- orégano

Primeiro, cortei o tomate em pedaços pequenos, tipo cubinhos*. Se os pedaços ficassem grandes, não seriam envolvidos pelo azeite (eu tinha a intenção de não usar muito).

Depois, coloquei azeite na panela até cobrir totalmente o fundo e ainda formar um laguinho com uns, sei lá, 3 mm de profundidade. Aqueci o azeite e refoguei um pouco do alho granulado. Quando começou a dourar, apaguei o fogo. Ele terminou de pegar cor apenas com o calor da panela.

Esperei o alho parar de chiar no azeite e coloquei os pedaços de tomate. Mesmo assim, eles ainda fritaram um pouquinho. Se fritassem muito, iam ficar moles e fazer água. Se não fritassem nada, não iam pegar o gosto do azeite. Então, acho que foi na medida certa. Para finalizar, salpiquei orégano e misturei tudo muito bem.

Se você tentar essa receita, a essas alturas, o cheiro de alho e azeite já terá despertado todas as tênias. Coloque a mistura dentro do pão francês fresquinho (ou sobre fatias de pão italiano, ou ciabatta) e coma sem dó, porque fica muuuuito bom.

* Se tiver muitas sementes, tire, para não ficar muito líquido.

23.4.07

Como se dar bem com o chefe

Regras de ouro para se dar bem com o chefe, segundo Max Gehringer, ontem no Fantástico (com comentários):

"A primeira é nunca criticar o chefe, nem na empresa, nem fora dela. O ouvido do chefe é do tamanho de todas as paredes."

Faz parte do job description do chefe falarem mal dele. O chefe ganha para isso. Por isso, só aceite ser chefe se o salário compensar a orelha quente. Se souber (fofoca, boato) que alguém falou mal de você, releve. Mas se ouvir com as próprias orelhas, ler ou ver com os próprios olhos maledicências contra você, tome as medidas necessárias.

"A segunda é nunca tentar brilhar mais do que é chefe e fazer o possível para que o chefe possa brilhar perante o chefe dele."

Isso é verdade. Se você ajudar seu chefe a se dar bem, se ele gostar de você e se ele tiver o hábito de reconhecer os esforços alheios, você também pode se dar bem na esteira dele.

"A terceira é não contrariar o chefe. Não é que chefes não gostam de ser contrariados. É que eles detestam."

Faz sentido. Ele é chefe. E se ele é chefe, deve ser por algum motivo. Pode nem ser por capacidade técnica ou competência. Não importa. Ele tem algo que você não tem. E não ser contrariado é um benefício que os chefes merecem, assim como vaga exclusiva na garagem e maior índice no PPR.

"E a quarta é nunca confundir capacidade com falsidade. Ser eficiente não é ser puxa-saco."

Esse, talvez, seja o conselho mais justo - e o menos real. Vejo à minha volta que uma dose pequena de puxa-saquismo adicionada à eficiência faz milagres pela carreira.

4.4.07

Do que os publicitários gostam

Curioso ou curiosa sobre o que publicitários famosos gostam de beber?

2.4.07

Também já amei um baixinho (mas logo me curei)

Sábado eu fui no show do Nenhum de Nós. Não sei se eu iria se tivesse que pagar. Mas no fim das contas, tava legal. Camila e Astronauta de mármore são “do meu tempo”, como se diz.

A banda completou 20 anos esses dias. E 20 anos era a média de idade da maior parte do público do show. E enquanto eu só lembrava dos hits do início da banda, a criançada parecia saber todas as letras das músicas novas.

Mas no bis, quando eles fizeram cover de uma das antigas do Lulu Santos, foi a vingança dos trintões: só a gente sabia cantar. A piazada ficou amuada, esperando a música terminar, hehehe!

Entre uma cerveja e outra e sem conhecer a maior parte das músicas, sobrou tempo para observar o comportamento do público. Um casal em especial chamava a atenção. Ele, um japa de tênis e bermuda, de um estilo normal, mas bem arrumadinho. Ela, uma garota loira, alta e magra, de bermuda branca e blusa preta, brincos de argola e… sandalinha rasteira.

Ela não parecia o tipo que sai de casa no sábado a noite sem um salto alto. Mas olhando o japa, dava para entender. Ela se arrumou para sair com ele. Ele é baixinho. Ela não teve escolha. Fiquei com dó do garoto, porque enquanto ele parecia tentar agradar, ela só descruzava os braços para tomar um gole de sua latinha de Minut Maid Mais.

Talvez não tenha sido um encontro muito promissor. Mas ainda acredito que o amor supere barreiras e, quem sabe, daqui a alguns anos eles terão lindos galeguinhos de olhos puxados.